É possível terminar uma sociedade numa boa?

Devido aos riscos envolvidos em qualquer empreendimento, a maioria das pessoas que abre um negócio prefere dividir a responsabilidade com um sócio. Algumas dessas parcerias são afinadas, lucrativas e seguem adiante. Porém, assim como um casamento, as chances da sociedade dar errado existem e as razões para o fim são inúmeras.

A entrada de dinheiro pode ser uma delas. Se, por exemplo, um dos sócios quiser reinvestir na empresa o lucro obtido e o outro preferir gastá-lo individualmente, é sinal que algo não anda bem. Quando uma das partes deseja tornar-se grande e a outra não, também fica difícil manter a sociedade. Mesmo as pequenas discussões podem desgastar a relação e fazer com que cada um pense em  seguir o próprio caminho.

Seja qual for o motivo, terminar uma sociedade é delicado e requer cautela. Entretanto, se houver planejamento, é possível colocar um ponto final sem maiores danos. Não acredita? Eu também duvidava, mas ao ler no blog The Toilet Paper dicas sobre o tema, percebi que o fim pode ser civilizado. Os conselhos estão logo abaixo:

1) Jogue limpo
A melhor maneira de romper uma sociedade é ser honesto com você mesmo e com o parceiro. Não esconda os motivos que te levam a querer o fim. Se você expressa suas razões com clareza, ao invés de colocar a culpa no outro para justificar a decisão, o processo se torna menos traumático.

2) Encare a ruptura com naturalidade
Segundo especialistas, quase todas as sociedades se desfazem em determinado ponto, inclusive por bons motivos. Tenha em mente que a união pode ser passageira. E o fim natural.

3) Organize
As condições da parceria devem ficar claras logo no início. Aproveite essa fase de “lua-de-mel”, período em que geralmente ambas as partes estão em sintonia, para definir funções e expectativas. O ideal é que as cláusulas do contrato sejam discutidas a exaustão.

4) Aceite a decisão do outro
Se a iniciativa não partir de você, procure aceitar sem raiva. Seja prático e lembre-se que ficar brigando só traz prejuízos, inclusive financeiros.

5) Não leve para o lado pessoal
Por mais difícil que seja, tente não levar o fim para o lado pessoal. Se além de sócio a pessoa for um amigo íntimo ou parente, é preciso ter cuidado redobrado para não deteriorar a relação de amizade.

E você, leitor, acha possível por um ponto final, sem traumas,  em uma sociedade? Dê a sua opinião!

Escrito por Ana Cristina Chaer Dib Netto em 08.04.2009

Deixe um comentário

Abrir
Olá, podemos te ajudar?
Evolução Contabilidade
Olá 👋
Podemos te ajudar?