Por: Flávia Furlan Nunes
18/02/09 – 08h54
InfoMoney
O gerente da Robert Half, Roberto Britto, listou as cinco principais, que considera serem as mais graves. A primeira delas é a falta de criatividade, tão importante no cotidiano das empresas. “É aquela pessoa que não dá muitas novas idéias e só fica no seu canto”, explicou ele.
A segunda é o discurso muito prolixo. A pessoa enrola demais para falar e, ao final, chega a uma conclusão muito simples. O tempo que se perde com pessoas com essa característica é enorme e, dentro das empresas, tempo é tudo para os profissionais que são sobrecarregados.
Características
A falta de transparência foi o terceiro item apontado por Britto. “Quanto mais sincero for, melhor!”.
O individualismo é outra característica repudiada pelo mercado de trabalho. Aquela pessoa que só pensa em seus resultados, sem prezar pelo coletivo, pode acabar demitida. Ainda corre o risco de nunca se tornar uma referência negativa no mercado de trabalho.
Uma pessoa que tem a característica de só focar os resultados, sem querer agregar valor, também pode estar com os dias contados. “Ela trabalha apenas por trabalhar, e não para gerar algo a mais para a empresa. Falta visão de negócio”, explicou Britto.
Nas seleções
De acordo com ele, normalmente essas características são identificadas logo no processo seletivo, com os dados que os profissionais passam de sua vida pessoal, com perguntas abertas respondidas e relatos do dia-a-dia.
Porém, nem sempre quando identificadas elas eliminam o profissional da seleção, na percepção do gerente da Robert Half.
“A gente tem que ver se essa característica bate com o que é pedido na posição que o candidato está disputando. Existem alguns pontos que para uma vaga são determinadas, mas que para outras não são”, explicou ele.
Por exemplo, um profissional sem transparência não poderia de forma alguma trabalhar na área financeira de uma empresa, enquanto que um profissional prolixo não teria tanto sucesso no departamento comercial.